segunda-feira, 16 de julho de 2007

Lux Jazz Sessions


Programação
Dia 18 de Julho - Dead Combo “Vol 2: Quando a Alma Não é Pequena” + “Guitars from Nothing” & 7 Magníficos
Para além das notórias influências das bandas sonoras de Ennio Morricone, Luis Bacalov ou Bruno Nicolai ou dos filmes de Sergio Leone, Clint Eastwood ou Robert Rodriguez, o duo constituído pelo ex-Lulu Blind Tó Trips e por Pedro Gonçalves é igualmente devedor de fantasmas sónicos de origens tão distintas como a Sicília, o México e Cuba, os territórios ciganos do leste europeu, o Mississippi profundo, a Argentina, a alma de Nu Yoricaou, com toda a lógica, a Lisboa do fado. Tudo isto cozinhado num caldeirão onde cabem igualmente referências a rituais voodoo, a vidas passadas, a anjos e santos em crise, aos dramas do amor perdido, às cores da morte, a contrabaixos possuídos pelo demónio, a ruas áridas e desoladas, etc, etc, etc… Depois de dois discos aplaudidos pela crítica e pelo público – «Vol. I», de 2004, e «Vol. II: Quando a Alma Não é Pequena», de 2006 – os Dead Combo vêem agora finalmente ser editado (numa edição limitada a quinhentas cópias e apenas disponível em vinil) o seu verdadeiro álbum de estreia, «Guitars from Nothing», gravado apenas por Tó Trips em 2002 e mantido inédito até ao presente.

Guitarra - Tó Trips
Contrabaixo - Pedro Gonçalves
Dia 25 de Julho - LUME Big Band & Afro Latino Dynamic Duo
Como se o calor destas noites não fosse por si suficiente, as Lux Jazz Sessions ainda fecham o seu mês inaugural com o intenso calor do LUME, i.e., do Lisbon Underground Music Ensemble. Para incendiar o palco do Lux, quinze dos mais relevantes instrumentistas nacionais nas áreas do jazz, da música improvisada, da música contemporânea, da música clássica e até da música popular juntam-se para demonstrar que no som do instinto o todo é superior à soma das partes e que ainda há muitas surpresas possíveis para descobrir com a benção do jazz. O pianista Marco Barroso é o director artístico do projecto e seu compositor principal, mas à sua volta erguem-se os talentos do flautista Manuel Luís Cochofel, do clarinetista Paulo Gaspar, dos saxofonistas Jorge Reis, José Menezes, João Pedro Silva e Elmano Coelho, dos trompetistas Jorge Almeida, João Moreira e Pedro Monteiro, dos trombonistas Luís Cunha, Eduardo Lála e Pedro Canhoto, do baixista Yuri Daniel e do baterista Pedro Silva. Se a simples enunciação destes nomes não bastasse, a LUME Big Band, como também é conhecida, ainda oferece um irresistível cocktail de sons viciantes e com uma energia singular, que tanto se confundem com o funk como com música erudita de diversas escolas, com boogie woogie ou com música escrita para cinema, entre muitos outros caminhos possíveis. No fim, a sensação de estarmos perante um dos mais originais e revigorantes colectivos recentes da música feita em Portugal é inequívoca.
Composição, direcção e piano - Marco Barroso;
Flauta - Manuel Luís Cochofel;
Clarinete - Paulo Gaspar;
Saxofones - Jorge Reis, José Menezes, João Pereira Silva e Elmano Coelho;
Trompetes - Jorge Almeida, João Moreira e Pedro Monteiro;
Trombones - Luís Cunha, Eduardo Lála e Pedro Canhoto;
Contrabaixo e baixo eléctrico - Nuno Allan;
Bateria - Pedro Silva;

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