
quinta-feira, 28 de junho de 2007
Porto Rio | Apresenta

Porto Rio | Apresenta

Sex2922h- reggae time:
HUMAN CHALLICE www.myspace.com/humanchallice
RIDDIM CULTURE sound system www.myspace.com/riddimculturesound
terça-feira, 26 de junho de 2007
segunda-feira, 25 de junho de 2007
sexta-feira, 22 de junho de 2007
Lástima apresenta | MADCAB
quinta-feira, 21 de junho de 2007
Indignu | Agenda
Smartini | Agenda

15 Julho Ass. Cultural Makapé - Leiria
27 Julho Barcelos ( c/ Triangulo de Amor Bizarro [esp] )
Os smartini actuam este sábado em casa. O Rock in Taipas decorre a 22 e 23 de Junho já vai na sua 8ª edição. Este evento realiza-se no agradavel parque das Caldas das Taipas e tem entrada livre. A banda continua a mostrar o seu albúm de estreia " sugar train" lançado no passado mês de Abril.
sugar train
Já nas lojas
quarta-feira, 20 de junho de 2007
terça-feira, 19 de junho de 2007
Banda do mês
Men Eater

(foto de Jorge Manso)
Os Men Eater vão dia 28 deste mês actuar no festival Super Bock Super Rock, precisamente no mesmo dia de bandas como Metalica, Mastodon, entre outras. E vai ter o prazer de abrir o festival. Os elementos desta grande banda portuguesa provêm das bandas, Blacksunrise, For the Glory, dos Riding Panic e dos Mushin.
Já lançaram o seu álbum de estreia, intitulado "HELLSTONE", que saiu em Fevereiro deste ano. Este álbum conta com dez músicas com um poder fora do normal.
Esta banda composta por quatro elementos, Sérgio (Voz), Miguel (guitarra), Carlos (guitarra) e Carlos BB (bateria), têm muitas infuências, entre elas surgem nomes como Led Zeppelin, Mastodon, (que vão actuar no mesmo dia que os Men Eater) ISIS, e muitas mais.
O que todos esperamos é que eles tenham um grande concerto de abertura deste festival que contem grandes nomes da música nacional e mundial.
Podem ouvir as músicas desta grande banda no seu myspace.
E não se esqueçam de comprar o seu álbum de estreia "HELLSTONE"
segunda-feira, 18 de junho de 2007
domingo, 17 de junho de 2007
Skalibans

sábado, 16 de junho de 2007
quinta-feira, 14 de junho de 2007
Mensagem
quarta-feira, 13 de junho de 2007
terça-feira, 12 de junho de 2007
Duff

Voz - Ricardo Pereira
Guitarra - Pedro Pereira
Baixo - Sérgio Salgueiro
Bateria - Flávio Barreiro
Didjeridoo - Amílcar Gabriel
Percussão - Víctor Pereira
O projecto Duff nasceu no Verão de 1996 em Torre de Moncorvo baseado unicamente no gosto e vontade de viver a música de quatro amigos. Desde aí a sua individualidade, hoje mais evidente, foi sendo desenhada. Na sua origem com bateria, baixo, guitarras e voz, junta-se em 1999, a percussão, e em 2001, o som do didjeridoo. A banda conta hoje com cinco elementos que praticam um som com diversas e variadas influências resultando numa fusão de estilos que viajam pelo ska, funk, rock,... No seguimento de uma evolução e de um crescimento bem cimentados, os Duff gravam em fins de Abril de 2003 a primeira maquette com cinco temas (Reflexos; Porquê; Escaimbra; Viagens; e Transparências). Apostando agora na divulgação do seu trabalho procuram uma maior afirmação no panorama musical já que, sem nunca pôr de lado a evolução e a procura de novas sonoridades, tem hoje um som bastante próprio e definido, fazem agora uma primeira mostra daquilo que será o seu EP de estreia.
Podem ouvir as suas músicas no seu myspace.
Se querem conhecer melhor esta banda podem aceder ao seu site oficial.
segunda-feira, 11 de junho de 2007
MADCAB | AGENDA

24 de Junho: Associação Makapé, Leiria - 16h00
www.myspace.com/madcab
domingo, 10 de junho de 2007
Voodoo Economics

Os Voodoo Economics sao Joao Gil (guitarra, teclas), Salvador Menezes (baixo, voz), Tomas Sousa (bateria) e Afonso Cabral (voz, guitarra e teclas). O grupo formou-se no inicio de 2005 comecando logo a trabalhar em temas originais desde o primeiro dia e apos muitos ensaios, algumas tentativas de gravacoes caseiras e muitos temas no bolso os Voodoo Economics sao convidados por Joao Roquette para a gravacao de uma demo no seu estudio. O projecto concretiza-se no final de Fevereiro de 2006 com a gravacao de quatro temas: Repent; Breathe; Catch Me Sleeping e Last Days (Words Of An Elderly Man).
Esta banda tem como principais influências bandas como, Radiohead, Mars Volta, The Beatles entre outras, para conhecer melhor esta banda e ouvir as suas músicas podem aceder ao seu myspace.
sábado, 9 de junho de 2007
Azevedo Silva - Agenda

16 JUN
Gaia
Fnac GaiaShopping
17:00
17 JUN
Porto
Fnac Sta. Catarina
17:00
23JUN
Beja
Galeria do Desassossego
22:00
25 JUN
Coimbra
Salão Brazilc/ Bexar Bexar
22:00
26 JUN
Porto
Casa Vivac/ Bexar Bexar
22:00
www.myspace.com/projectoparalelo
sexta-feira, 8 de junho de 2007
Luis Costa - ...so said the mute

RECOMENDADO
" … so said de mute", última demo de Luís Costa é a sua forma de vida: expressar-se através da música, mudo, sem palavras. Com ela concretizou a ideia de convidar artistas que admira e que foi descobrindo através da Internet. O objectivo era renovar e atribuir novas texturas à sua música. É um tributo a todos que, como ele, através da música, dão forma às emoções e tornam menos solitária a vida de quem com elas se identifica.
Nos anos 90, influenciado pelo movimento grunge e inspirado por bandas como os Nirvana e os Pearl Jam, começou a tocar guitarra. Descobriu na música a fórmula para aliviar as tensões e frustrações típicas de um adolescente de 17 anos.
Após 4 anos a liderar os Dirty Frank, na voz e guitarra, em 1999 abandona o seu papel de frontman concretizando a paixão secreta que alimentava nos ensaios: a bateria. Em 2001, funda com Luís Silva os Madcab, uma banda de rock alternativo, onde ainda hoje é baterista. O primeiro álbum da banda “Keeping Wounds Open” é lançado a Fevereiro de 2007 tendo já sido apresentado em Lisboa, Braga e Faro.
Syn-er-gy, projecto que desenvolve paralelamente aos Madcab, dita o seu regresso à guitarra em 2005 influenciado pela simplicidade e intensidade com que Joanna Newson e Ben Chasny lhe transmitem emoções num concerto em Lisboa. Este projecto conta com a colaboração virtual do amigo Hugo Raposo. Apesar de curta duração do projecto a demo "Syn-er-gy" é lançada no verão desse ano.
Em 2006, desta vez a solo com a demo "Imperfeições", apresenta músicas despidas de arranjos, imperfeitas, naquela que para si é a representação mais fiel dos sentimentos e da natureza humana. Em Julho desse ano "All those different colors" surge da inspiração num simples sample de zapping e apresenta uma maior paleta de cores, de diversidade musical.
"… so said the mute" é o resultado de um intenso percurso musical, mas sobretudo diversificado e que o próprio músico foi renovando ao longo dos anos: ora entre os sons percutidos pelos pratos e tambores da sua bateria ora pelas cordas da sua guitarra; quer pela sua inspiração do panorama rock, quer por influências musicais distintas. A sua constante dualidade instrumental, as diferentes influências e maturidade deste projecto são reveladas ao longo de sete músicas que… Assim disse o mudo...
Pura Audição - Análise
Depois de ouvir esta demo cinco vezes, posso dizer que a recomendo a todos os fãs de música, esta é uma demo com sete temas que nos prendem com os sons de uma guitarra que solta melodias fabulosas. Músicas com grande sonoridade, sons variados que se adaptam como se fossem produzidos pelo mesmo instrumento. Uma demo cheia de profissionalismo e talento, com músicas de se lhe tirar o chapéu. Não gosto muito de atribuir notas, mas se o fizesse fiquem a saber que esta demo iria receber uma nota muito alta. Músicas que encarnam as vivências de uma pessoa com um talento fora do vulgar. Desde já os meus parabéns ao Luís por esta demo.
quinta-feira, 7 de junho de 2007
Especial - Um pouco de História...
Por Mário Lopes - Blitz Durante um dos concursos de grupos de ‘yé-yé’ que ocorria em Lisboa foi feito um recenseamento das bandas existentes em Portugal. O resultado da pesquisa apontou para um número superior a trezentos grupos espalhados pelo país. De todos eles, passados trinta anos, são lembrados os Sheiks e o Quarteto 1111, por um lado, e os Pop Five Music Incorporated ou os Chinchilas, por outro. Nomes como os Ekos ou os Jets, que disputavam com os Sheiks o título de reis do ‘yé-yé’ nacional, os Titãs ou o Conjunto Mistério, seguidores dos ingleses The Shadows, e Victor Gomes ou Fernando Conde, roqueiros da primeira fase do rock'n'roll, popularizada por Elvis Presley ou Chuck Berry, perderam-se no tempo e são esporadicamente citados em ocasionais compilações ou em ‘revivals’ que reúnem a turma da época. O mundo musical português dos anos sessenta era um pequeno universo familiar em que se consumiam avidamente as novidades que surgiam do exterior - que passavam pelo pouco que a televisão mostrava, pelo que transmitiam alguns programas radiofônicos, como o ‘Em Órbita’ e a ‘23ª Hora’, e pelos discos que alguém trazia de Londres ou Paris. A falta de informação e de sintonia com o estrangeiro era tal que Filipe Mendes, antigo guitarrista e vocalista dos Chinchilas, recorda ter, na primeira vez que tomou contacto com a música de Jimi Hendrix, pensado estar ouvindo ‘um quinteto, com dois guitarristas e um vocalista’. Mesmo uma banda de estrondoso sucesso em todo o mundo, como o Cream de Eric Clapton, Jack Bruce e Ginger Baker, chegava apenas aos ouvidos ‘de uma elite, à qual tive a sorte de pertencer’, recorda.
Reflexos de uma revolução transformadora de hábitos e costumes, em efervescência nas ruas de Paris e na Swinging London em sessenta e oito, ou no ‘Summer of Love’ de São Francisco em 67, só se viriam a generalizar em Portugal após a Revolução de Abril - daí viver-se, "por imitação", como recorda Carlos Mendes, vocalista e guitarrista dos Sheiks, "a euforia coletiva e a histeria que o aparecimento das bandas gerava, mas não no dia-a-dia, porque eram fenômenos que estavam relacionados com o momento do espectáculo, depois dele tudo decorria normalmente. Mas, por exemplo, no nosso caso, quando havia um evento, lembro-me das meninas e dos rapazes aos gritos. Era uma imitação que, em termos de histeria, chegava a ser um pouco exagerada. Claro que visto do palco aquilo tinha a sua graça". Reações semelhantes provocava Victor Gomes e os seus Gatos Negros que, vindo de Moçambique com o título de ‘Supremo Roqueiro’, levava ao delírio as plateias lisboetas com os seus famosos saltos ‘à Tarzan’ no palco. Movimentos deste tipo não faziam contudo, parte da norma, estando circunscritos, em relação aos Sheiks, à grande popularidade que atingiram nos anos que se mantiveram na ativa, ou a alguns eventos esporádicos, como os tais concursos ‘yé-yé’, onde, por algumas horas, o público podia se imaginar em algum dos grandes festivais que começaram a surgir nos Estados Unidos ou na Inglaterra.
A dificuldade em organizar verdadeiros eventos do gênero ficou patente em 1969, quando, nos Salesianos, no Estoril, foi tentada a realização de um festival [ver fotografias], onde marcariam presença em palco, para além de bandas rock como o Quarteto 1111, os Chinchilas, ou os Sindikato, de cuja formação fazia parte Jorge Palma, e nomes importantes da música de intervenção, como Adriano Correia de Oliveira ou Zeca Afonso. Filipe Mendes recorda "um ambiente muito pesado, onde se pretendia apenas um festival com várias bandas e muita gente para assistir, mas ninguém chegou a tocar porque apareceu a polícia de choque e começou a bater nas pessoas". José Cid, um dos organizadores do espectáculo, considera que, apesar de tudo, houve um lado positivo, o fato de "ter passado em vários noticiários internacionais", recordando que "uma das cenas mais impressionantes foi a polícia batendo num grupo de turistas japoneses. Quando os policiais começaram a agredir os jovens, que estavam ali pacíficamente, numa de música, os japoneses puxaram das máquinas fotográficas e começaram a tirar fotografias; assim que a polícia viu aquilo ... "máquinas para cá!" Como não morreu ninguém, foram umas mordidelas e tal, acabou por ser bom ter sido notícia no estrangeiro".
A sobrevivência das bandas era garantida pelas festas universitárias e pelos bailes de formaturas em liceus, espaço onde imperavam as "versões para parzinho dançar". José Cid, um dos mentores do Quarteto 1111, não tem dúvidas quanto à impossibilidade de subsistir apenas pela criação própria, "a única hipótese era mesmo os concertos em universidades e em liceus, onde tínhamos que cantar quase tudo em inglês, porque a maioria dos temas que tínhamos não eram liberados (pela censura), e foi o que fizemos. Nunca tivemos carro, andávamos sempre num camião, de um lado para o outro, todos juntos. Aliás, o meu primeiro órgão, comprei-o quando fui para o Exército, em 1968, com o primeiro salário de alferes".
Outro dos problemas para uma emancipação criativa prendia-se ao material que havia na época à disposição. Carlos Mendes, questiona-se até "como era possível conseguirmos tocar, quando os equipamentos eram tão primários...". Concordando, Filipe Mendes recorda os primeiros concertos em que participou, "com a guitarra e os outros instrumentos, em cima do palco, ligados a rádios". As condições de gravação não eram também as melhores, dado o pouco tempo disponível – "ao vivo, todos juntos e no primeiro take", afirma o guitarrista dos Chinchilas -, e os gravadores com apenas dois canais à disposição, contraste chocante com a actualidade em que os 16, os 32 ou os 48 canais fazem parte do dia-a-dia de um estúdio normal.
Um dos melhores exemplos desta precariedade é a descrição, contida na "Enciclopédia da Música Ligeira Portuguesa", dada por Zeca do Rock, um dos primeiros músicos portugueses a gravar em disco o típico ‘yeah’ do rock'n'roll, acerca do modo como se processou, em 1961, a gravação de ‘Sansão Foi Enganado’: "o estúdio era uma sala centenária na Costa do Castelo. Quando passava um carro ou um avião, tinha que se interromper a gravação. O cantor e os músicos separados por um inofensivo biombo gravando tudo ao vivo. O estúdio e os músicos tinham sido contratados por duas horas apenas. Eu, que estava com amigdalite e com 39º de febre, vi o meu primeiro disco surgir de uma sessão de duas horas, iniciada às 10h num estúdio-mansarda".
Formar uma banda no Portugal daquele tempo era, mais que um meio de vida, "uma obsessão, tínhamos mesmo de fazê-lo, não havia outra hipótese", recorda José Cid, o que Filipe Mendes completa afirmando "não pensar, na época, em quaisquer objetivos, ensaiávamos todos os dias, durante horas, isto ao longo de vários anos; só isso já era genial".Além destas dificuldades, havia outra que impedia o estabelecimento de uma carreira duradoura e sistemática - o país estava envolvido com a Guerra Colonial, que levava os integrantes das bandas para o cumprimento de um serviço militar que reduzia o tempo disponível para dedicação à música. Os Beatnicks, banda de contornos psicodélicos formada em 1965 da qual faria parte, dez anos depois, Lena d'Água, foram o melhor exemplo de como o serviço militar era limitante. Assim, desde a fundação do grupo até ao 25 de Abril, a formação inicial sofre várias alterações, gravando apenas um EP, ‘Christine Goes to Town’, em 1971, que os leva a apresentar-se em Vilar de Mouros e nos ‘Festivales Bahia’, em Vigo.
No ano seguinte, uma vez mais, a ameaça de chamada para a Guerra Colonial leva alguns membros a emigrar para a Bélgica, obrigando os Beatnicks a mais uma das muitas reformulações ao longo da carreira. Filipe Mendes amplia o caso dos autores de ‘Christine Goes to Town’ à globalidade das bandas da época: "penso que o Exército boicotou mesmo as idéias e a continuidade dos grupos. Chegávamos aos vinte anos e éramos chamados; depois passavam três anos e já muito tinha acontecido, uns casavam, outros escolhiam outras carreiras e de um modo geral o serviço militar acabava com as bandas". Essa é também a explicação de José Cid para, o fato do Quarteto 1111 ter lançado um álbum em 1971, apesar de planejado desde 1966: "quase todos os membros estavam na tropa, por isso, todo o tempo livre que tínhamos era para gravar". Daí serem a maioria das edições dos grupos da altura singles ou EP's, aparecendo os álbuns em número muitíssimo reduzido.
Tendo o regime político em que Portugal vivia influência direta, através da censura, e indireta, na pouca abertura ao exterior, no trabalho desenvolvido pelos músicos poder-se-ia pensar que a ascenção de uma faceta ‘contestadora’ seria consequência lógica da arte em que se envolviam. Contudo, apenas o Quarteto 1111 afronta diretamente o regime, não se notando nas restantes bandas essa postura. Filipe Mendes lembra que "o simples fato de fazer rock, naquela época, era já algo de muito rebelde. As letras eram um complemento e um disfarce, falavam de paz, amor, mostravam aquilo que ia na alma de cada um". Carlos Mendes segue a mesma linha de raciocínio, afirmando não existir, por parte dos Sheiks, qualquer tipo de intervenção política, ressalvando, contudo ter a banda "uma irreverência própria, pelo simples fato de tocar rock, fosse ou não imitação do que se passava lá fora".
Do contato com os cantores de oposição não resulta, aliás, um envolvimento imediato com trabalho por eles desenvolvido, "lembro-me de num dos espectáculos que fizemos com o Zeca Afonso", recorda Carlos Mendes, "alguém me dizer: ‘não deixes de ouvir um cara que vem aí cantar, que é genial’". Ouvi e a idéia que tive é que era um homem que cantava bem e tocava mal guitarra. Sabia que existia música de resistência, mas o público não ligava porque não havia um movimento, era algo como, "ok, isso é genial, mas eu quero isto", algo mais forte, uma bateria, as guitarras elétricas... Acho que a importância das coisas não se limita ao momento em que, por exemplo, o Zeca emitia aquela voz e claro que depois não demorei muito a reconhecer o brilhantismo do que ele fazia". Na opinião do vocalista dos Sheiks, a sua banda funcionava "mais como chamariz para cativar o público mais jovem, enquanto o o Zeca, o Adriano ou outros expunham o assunto e mandavam os seus recados".
Acima de tudo, os pioneiros do rock em Portugal sonhavam com o colorido da Inglaterra ou dos Estados Unidos que era transmitido em preto e branco pela mídia local, tentando transportá-lo para o ‘cinzentismo’ do país em que viviam. Os Objectivo, projecto nascido das cinzas dos Ekos - autores, em 1965, de ‘Esquece’, versão de ‘Hold On’ de PJ Proby e um dos sucessos desse ano - chegam a inverter essa mecânica, acolhendo, em tempos diferentes, vários músicos britânicos na sua formação. De todos eles, só Mike Seargent acaba por se estabelecer definitivamente, pois segundo Mário Guia, baterista original e mais tarde empresário do grupo, "eles vinham para cá, mas depois chateavam-se porque viam que o meio musical em Portugal era quase inexistente e nem podiam viver da música".
Fruto de tudo isto surge a tendência para definir o rock em Portugal como algo nascido em pleno "boom" do início dos anos 80 - José Cid não tem dúvidas ao afirmar que até essa altura "o rock português foi um fenômeno marginal" - passando por cima de uma história que já contava à época quase vinte anos de existência. Filipe Mendes, em relação aos reflexos que reconhece na produção musical portuguesa dos anos 60, diz ser mais marcante "os sentimentos de cada um ao ver os espectáculos ao vivo, ao ouvir os discos", isto porque "não há dúvida que a divulgação era muito limitada e só chegava a alguns, que tinham de absorver o que ouviam, espalhar a filosofia e aprender alguma coisa".
Carlos Mendes também aponta reflexos extra-musicais para a importância desses tempos em que o rock começava, lentamente, a dar os primeiros passos: "soubemos, guiados umas vezes, outras por nós próprios, outras ajudados, dar vida a esta coisa e penso que os jovens da nossa época aproveitaram muito a nossa presença para poderem gritar, exigir. Acabou-se com a ideia que tocar pelos bares era coisa de vagabundos, gente marginal. A esse nível contribuímos para uma mudança profunda. Tiveram que nos ouvir, com as nossas irreverências, com os cabelos compridos, com as calças apertadinhas e com as botas de salto alto".
Na verdade, se pode ser questionada a validade universal do que foi criado na época, - apesar de, pegando num texto de António Pires, jornalista do BLITZ (NR – jornal de Portugal), ser "quase um milagre", dados os condicionamentos existentes, "que tenha havido, sequer, música gravada em Portugal que tivesse alguma coisa a ver com o rock, o pop e por aí fora" -, não é possível eliminar de um filme quem dele é parte integrante, mesmo se surgisse apenas nas apresentações. O que não é o caso.
Os primeiros passos do rock portuguêsDiário de Notícias, 10 de Maio de 2004Mesmo sob o domínio da música ligeira e do fado sobre os espaços de edição e divulgação radiofónica, o Portugal de 60 não ficou alheio à entrada em cena de uma nova música: o rock'n'roll. Apesar do «filtro» com que se acolhiam as novidades vindas de fora, os nomes maiores da cena britânica e americana conheceram edição em disco entre nós. Não foi preciso esperar muito para que a assimilação destas pistas de agitação e novidade se traduzisse no aparecimento de artistas e bandas locais, os primeiros dos quais a reflectir essencialmente processos de decalque sobre os originais importados. Depois da alvorada com os Babies em finais de 50, floresceram, em inícios e meados de 60, os concursos e matinées ao som do novo yé-yé, revelando nomes como os de Daniel Bacelar, Vítor Gomes e seus Gatos Negros, os Conchas e, mais tarde, projectos com uma linha musical mais elaborada como o Conjunto Académico João Paulo, os Ekos e os Sheiks, estes últimos os mais bem sucedidos da sua geração.
É com o final de 60, e a digestão das revoluções musicais da época, que chegam os primeiros projectos verdadeiramente marcantes do rock português. Entre 1969 e 70 estreiam-se em álbum nomes como a Filarmónica Fraude, Pop Five Music Incorporated e o Quarteto 1111. Estes últimos, que tinham conhecido já o sucesso com A Lenda D'El Rei D. Sebastião, ousaram ser políticos no seu álbum de estreia, valendo-lhes o corte da censura em algumas faixas do disco. De inícios de 70 data ainda a entrada em cena de nomes como os Objectivo, Petrus Castrus ou Smoog. Todavia, as regras da época traçavam a estes nomes uma vida essencialmente marginal.
Os gajos também embarcaram no ié ié ié Texto de José TelesDurante a ditadura Salazar, Portugal passou por um longo período de isolamento, o país tornou-se uma espécie de Albânia de direita. A censura exercia-se, como diriam os portugueses, de forma tão bestial, que até o juvenil rock dos anos 50 praticamente não teve sucedâneo luso. Nos anos 60, com a eclosão do fenômeno The Beatles, nada pode evitar que conjuntos de rock começassem a surgir semi-clandestinos, nos ginásios e liceus. A música que faziam foi batizada de ié ié (por conta dos yeah yeah yeah dos Beatles). O ié ié lusitano, então obscuro até mesmo em Portugal, passou a ser agora mais conhecido, com o lançamento, pela Movieplay, do álbum Biografia do Pop/Rock, a primeira compilação do rock à portuguesa anos 60. No histórico CD duplo (que merecia uma edição brasileira), estão os principais conjuntos que tiraram um pouco da naftalina da música da terrinha, e abriram caminho para o competente rock português actual.
No entanto, obedecendo a lógica extremamente cartesiana do país, foram incluídos grupos dos anos 80, sem afinidades estéticas com o pop sessentista. Mesmo fora do contexto, estas inclusões inusitadas acabam sendo importantes, para que se conheça mais uma música que, com exceção de alguns fados de Amália Rodrigues, e a pieguice de Francisco José, nos anos 60, nunca foi muito divulgada no Brasil.
Assim são válidas as faixas, como a versão tecno de Page One, do Pop Five Music Inc, que tem entre os músicos Paulo Godinho, irmão de Sérgio Godinho, ídolo da MPP (Música Popular Portuguesa) ou Festa, com O Corpo Diplomático, grupo formado em 79, surgido de Os Faíscas, e embrião do Madredeus.
A excepção ao bloqueio cultural salarista era a região do Algarve, até hoje o point de veraneio preferido dos ingleses (foi no Algarve, que Paul McCartney, por exemplo, escreveu a letra de Yesterday). Foi também lá que José Luís, um dos integrantes do Ekos, recebeu um conselho de Cliff Richard, pioneiro do rock britânico: "Disse-nos para cantarmos em português, porque se queríamos conquistar o mundo tínhamos que agradar primeiro ao público nacional". Na época, a maioria dos conjuntos lusos achavam que pop só se podia cantar em inglês.
Garimpagem"O disco é um meticuloso trabalho arqueológico, já que muitos dos conjuntos não passaram do compacto de estréia, enquanto outros nunca tocaram fora dos ginásios. As poucas emissoras de rádio que fizeram programas com iê iê iê português não se importaram em preservar os tapes. Em alguns casos, é mais fácil encontrar o acetato da gravação original do que uma cópia de certos discos.
Sansão foi enganado, com Zeca do Rock, nome artístico de José das Dores, é tido como o primeiro ié ié ié português gravado. O único disco de Zeca do Rock, é considerado um dos mais raros vinis da música portuguesa moderna. O curioso em alguns dos fonogramas é a semelhança da pegada da guitarra ritmo de alguns grupos, com a do iê iê Iê brasileiro. Esquece (versão de Hold On, de P.J Proby) com o Ekos, não fosse o sotaque, poderia facilmente ser confundido com algum sucesso da Jovem Guarda.
No entanto, nem todos conjuntos seguiam o padrão juvenil. Os Jets, por exemplo, em seu único EP de 67, têm uma sonoridade que nada fica a dever ao rock psicadélico que se fazia naquele ano na Inglaterra. Eles eram o mais bem aparelhado conjunto do rock português dos 60. Outro conjunto com uma concepção musical moderníssima, foi os Sheiks, o único de sua geração a conhecer um relativo sucesso na França e na própria Inglaterra. Seu mais conhecido hit, Missin' You, foi bastante tocado no Brasil (o The Pop's gravou uma versão instrumental dele). Se Zeca do Rock deu o pontapé inicial em estúdio, um dos mais antigos músicos pop luso é Pedro Osório, que vem dos anos 50, e está na coletânea com "Era um biquini pequenino às bolas amarelas" (a mesma Biquini de Bolinhas Amarelinhas, cantada por Sérgio Murilo). Lá como cá, a ingenuidade campeava. E tome baladinhas e roquinhos inofensivos. Daniel Bacelar e os Gentlemen, em "Olhando para o céu", lembra no som e nas letras o Roberto Carlos da primeira fase, com um surf, que é a única faixa do album em que o ié ié aparece explícito no corinho.Os dias da músicaCrédito: Os dias da músicaHoje queria falar de um uma coisa que me faz sorrir sempre: ver alguém de uma geração mais antiga que a da juventude, falar do alto do estatuto que a idade lhe concede, e afirmar que “dantes não era assim”, “que o respeito era outro”, e assim por diante, fazendo o discurso da “geração rasca”, com o qual nunca concordei.
Por vezes dá a impressão que a juventude só agora é indisciplinada, contestatária, por vezes até, desrespeitosa. Ora tal não corresponde completamente à verdade, embora, é verdade, se tenham agora chegado a extremos que nunca nós, na nossa pretensa irrreverência, ousaríamos sequer sonhar. Porque hoje deixo-vos um exemplo do que se passava no tempo em que decorreu a minha “golden era” e que pode dar uma imagem de como algumas coisas funcionavam.
É verdade que, na altura, ainda não havia drogas, o que, se era muito positivo, é ao mesmo tempo um motivo menos para desculpar os disparates que se faziam. Mas vamos ao assunto.
Na altura, os role-models do jovem lisboeta eram os grupos musicais ingleses, e assim as modas por eles lançadas, eram seguidas quase com um rigor religioso. Qualquer coisa parecida com o que se vendia em Carnaby Street ou em Portobello Road, tinha sucesso garantido. Foram as calças boca-de-sino, as camisas de colarinho alto de 2 botões, os pull-overs muito curtos, acima do umbigo. E ainda me lembro do escândalo que fizeram as primeiras camisas floridas para homem, vendidas nos Porfirios. Mas houve uma moda lançada, penso que pelos Beatles, de todo o grupo se vestir de igual. E essa foi uma onda que logo foi seguida pelos agrupamentos portugueses. Nessa altura, o Vasco Morgado, lembrou-se de promover concursos de grupos Yé-Yé. Assim mesmo, eram assim chamados, e não me perguntem porquê, porque não sei, a não ser que fosse pela recorrência da palavra yeah nas letras das canções inglesas de então. Pois é, muito antes do Rock-Rendez-Vous, houve os concursos do Monumental. E então era ver chegar de todo o Portugal, conjuntos de rapazes, na esmagadora maioria, cheios de boa vontade, mas com talento nulo para a música, afim de enfrentarem a multidão exigente que se sentava nas salas do cine-teatro. E digo-vos, era preciso muita coragem. A malta queria versões das canções que ouvia tocadas pelos Beatles, Stones ou Searchers, e não admitia desafinações ou fugas à melodia. E quando assim era, os apupos nem deixavam ouvir nada.
Mas isso começou a não chegar. Então eles vinham todos tão aprumadinhos, vestidinhos de igual e saíam de lá na mesma, só com os ouvidos cheios de insultos? Ná, havia que ir mais longe.E foi assim que numa tarde de sábado (as eliminatórias eram nos fins-de-semana), alguém se lembrou de levar uns tomates bem maduros, que foram arremessados certeiramente ao primeiro grupo que prestou provas. E a partir desse dia, como a malta achou piada à iniciativa, já ninguém ia para os espectáculos sem as algibeiras cheias de tomates e ovos.
Digo-vos que cheguei a ter pena de alguns dos rapazes a saírem do palco, depois de meia dúzia de notas tocadas, chorosos e a olharem para os fatinhos feitos para a ocasião, e que só voltariam a servir depois de duas ou três limpezas. E lá se iam eles, feridos na alma e na dignidade. Compaixão por parte do auditório? Nem sinal, asseguro eu. No fim, a alegria era grande, e o dinheiro gasto era dado por bem empregue, mesmo que não se tivesse ouvido música nenhuma.
Uma nota para dizer, que os incidentes tomaram tal proporção que a polícia chegou a ser chamada, mas pouco podia fazer, porque era difícil localizar quem atirava o que fosse e a solidariedade era grande. Bufos, não havia. Uma vez os polícias, já exasperados por mais uma vez verem a missão gorada, mandaram levantar uma fila inteira: um dos “espectadores” tinha debaixo da respectiva cadeira um saco de viagem de razoável tamanho, ainda meio de tomates, ovos, e até batatas.
Agora reparo, que talvez a nossa intransigência, tivesse levado a que algum promissor músico a desistir, levado por aquelas reacções diria que quase irracionais.
Contudo, no meio da agitação ainda apareceram uns grupos razoáveis, mas esses já tinham estatuto, eram lisboetas ou do Porto, e eram habituais nas festas dos liceus. E esses eram ouvidos com muito mais respeito. Lembro-me dos Chinchilas, dos Sheiks (estes com um estatuto já demasiado elevado para irem aos concursos), do grupo do Eduardo Nascimento (que tinha um vozeirão e cantava bem, desde que fosse em inglês) ou o Quinteto Académico+2, que tinha uma versão do Judy in Disguise, do John Fred and his Playboy Band, que chegou a ser mais divulgada que a original. E não havia ninguém que não tocasse o Winchester Cathedral, dos New Vaudeville Band. Acho que durante dois anos foi das músicas mais tocadas em todas as boites, da Lareira ao Pote. Do Forte Velho a Louisiana.
Indignu

(Histórico resumido da banda)
-Jimmy e ketas entram para a banda
Jul 2004 – Primeiras gravações caseiras
-Actuação ao ar livre no areal de Barcelinhos, Barcelos
-Actuação ao ar livre em Apúlia (Portas do Rock), Esposende
Nov 2004 – Actuação no Bar Jú Vila Seca, Barcelos
Fev 2005 – Estreia na rádio pelas mãos de Manuel Melo (Sinfonias de aço)
com a promo “Dentro de 1 Mausoléu”
Jun 2005 – Actuação no Café Córsica, Barcelos
- Actuação no Bar Museu Apúlia, Esposende
Jul 2005 – Actuação no Ribeirinha Bar, Porto
- Actuação no Bar Terra Nova Gilmonde, Barcelos
Ago 2005 – Duas actuações no Padaria Bar Fão, Esposende
Out 2005- Banda decide fazer uma versão ao tema “A gente vai continuar” do Jorge Palma
Dez 2005 – Primeira gravação de estúdio dos INDIGNU (Amp Studio Viana Castelo)
- A produção fica a cargo de Paulo Miranda (Old Jerusalem, Unplayable Sofa Guitar,etc)
- A maquete com dois originais e o já referido cover resultante desta gravação chama-se “A gente vai continuar…”
- A maquete estreia-se nas Rádios Cávado , Barcelos (Sinfonias de Aço),Felgueiras(Éter Lusitano) e Mais Amares.
Jan 2006 – A versão de “a gente vai continuar”, começa a rodar na Rádio Regional Antena Minho (106.00 FM) e surge a primeira reacção da imprensa regional à maquete no Portal “Mais Actual”
- Actuação no Bar Romana, Vizela
Fev 2006 – Primeira referência na imprensa nacional ( Semanário Blitz, Cantinho Luso)
Mar 2006 – Promoção da maquete, com a primeira entrevista em directo na rádio.
- Actuação no Bar Mentes Raras em Belinho, Esposende
- Actuação na Azenha D.Zameiro em Vilarinho, Vila do Conde
- Showcase na Fnac Norteshopping, Matosinhos
- Entrevista em directo na estreia da maquete na 96.1FM, Póvoa Varzim
Abr 2006 – Actuação no B.A da Univ. Lusíada, Vila Nova de Famalicão
- Showcase na Fnac Gaiashopping, Vila Nova de Gaia
- Entrevista na estreia da maquete na 93.2 FM (Esposende)
Mai 2006 – Reacção à maquete do blog musical “a trompa”
Jun 2006 - Actuação no Rock in Vinha Nova em Campo, Barcelos
- Showcase na Fnac Sta Catarina, Porto
Jul 2006 - R.d.m sai da banda e entra Tó jó para o seu o lugar
Set 2006 - Resultante dos Showcases na Fnac surge a primeira demo ao vivo dos Indignu
- “Ao vivo Fnac Grande Porto” é o título da maqueta
Nov 2006 - Actuação no Ice Rocks em S. João da Ponte, Guimarães
Dez 2006 - Entrevista na rádio Alto Minho, Viana do Castelo
- Selecção para o Ga-Rock 2006, Miranda do Douro
- Actuação no Bar Horas extras em Cabanelas, Vila Verde
Fev 2007 - Actuação no Contemplarte Bar em Joane, V.N.Famalicão
- “Ao vivo Fnac Grande Porto” começa a rodar na Rádio Universitária de Coimbra
Mar 2007 – Actuação no Bar Mastro em Marinhas, Esposende
- Actuação no Pegadas no Tecto, V.N. Famalicão
- Actuação c/ Rendimento Mínimo no Smarkus Bar, Braga
- Entrevista ao programa Sinfonias de Aço da Rádio Barcelos
Abr 2007 - Entrada nos estúdios “Oops” em Barcelos para a gravação do primeiro ep
- José Arantes (Rendimento Mínimo, Fat Freddy, TAUF) é o produtor escolhido
- Actuação no Theatro Club (Musicarte 2007), Póvoa de Lanhoso
Mai 2007 - Actuação na final do Musicarte 2007 (banda fica em 3º lugar), Póvoa de Lanhoso
Enquanto algumas cabras ostentam rubis,
Pobres mulheres tem filhos do prazer que alguém quis;
E enquanto alguns andam pelo mundo de avião,
Gente descalça e tísica limpa o lixo do chão;
Enquanto um menino deita fora o seu gelado
Existe sempre outro de estômago esvaziado
E enquanto passa fome toda a população
Os senhores invocam Deus pra guerra da religião
E enquanto assim for
Haverá sempre bons e maus
Se alguns falta amor
Outros faltam os degraus…
Pra chegar à dignidade
Enquanto ele trabalha sempre de sol a sol
O político enrola-se com ela no lençol
E enquanto ele espera sempre na sua vez
Um outro passa à frente sem mas nem porquês!
Enquanto os fieis rezam por um mundo melhor
O padre da paróquia faz sexo sem pudor;
Enquanto mais um puto come comida de plástico
A estúpida revista procura sempre o bambástico
E enquanto assim for
Haverá sempre bons e maus
Se alguns falta amor
Outros faltam os degraus…
Pra chegar à dignidade
Concertos - Lobo
O LOBO vai fazer chavascal ali para os lados de Vila doConde, mais precisamente na mítica Azenha D Zameiro (sim, aquele Moinhotransformado em bar que passa boa parte do ano debaixo de água). É já no próximo Sábado, dia 09 de Junho, e estão convidadas mais duasbandas. O LOBO toca em primeiro - porque ainda é alimentado a biberão - portanto,presumivelmente uivará cedo. (talvez por volta das 23 Hrs.) Apareçam, e um dia poderão dizer: "Eu estive lá!"
Beijos e abraços
www.myspace.com/olobo
P.S.: O Pedro M tem um gato. E chama-se Gaspar. Mas não o pode levar...senão oLOBO come-o ao jantar.
Sobre a Azenha D Zameiro:
A Azenha D. Zameiro, em Vilarinho, Vila do Conde, anda há 20 anos a darmúsica aos vivos. E bifanas. E água. E rio Ave. E mais bifanas e caldoverde. E tábuas em pó e música a levantar. E vontade de fazer isto e aquilo, pelas mãos deste e daquele. E ter sempre portas abertas e sorrisos.E uma aragenzinha. E música e bifanas. E músicas 7 e cervejas, e bifanas. Evinho. E broa. E depois, se quiserem, também há bifanas ... Velho sempre aberto ao novo, ao dissidente, inconsciente, ao degradadomental ou ao mais luminoso. Em jeito de degrau, de oportunidade.A Azenha – só Azenha, carinhosamente – não é apenas mais um bar, ou um espaço para concertos menores. É uma família – sim: usemos clichés, quandoestes se adequam –, é um lugar querido, a público e artistas, e à misturadissimulada dos dois de um fim-de-semana para o outro.E, não é demais, é onde o estômago nos conduz aquando da vontade da maissaborosa das bifanas, e da surpresa, do conhecimento, de mais um pedaço dobolo melómano português.
in Rascunho.net
http://www.myspace.com/azenha
quarta-feira, 6 de junho de 2007
Filipe Mendes
Idade: 59 anos
1954 – Iniciação de aulas de piano;
1964 – Já como profissional, estreia-se na rádio e televisão. Actua no Festival YÉ-YÉ e no Teatro Monumental, em Lisboa;
1967 – Grava o primeiro disco, como guitarrista, vocalista e compositor, no grupo Chinchilas. Em 1971 o mesmo conjunto grava 4 discos e duas colectâneas em LP.
No mesmo ano, Filipe Mendes frequenta a Chicago School of Music num curso de aperfeiçoamento de guitarra eléctrica.
1968/1970 – Actua em cinco Casinos. Permanentemente no Casino Estoril e vários shows nos de Ofir, Póvoa de Varzim, Figueira da Foz e Alvor. Participa ainda no Festival Internacional Barbarela, em Palma de Maiorca.
1969 – Autor de uma experiência inédita, que consistiu na gravação de quatro instrumentos e quatro vozes, por si próprio.
1971 – Actua no Primeiro Festival Internacional de Vilar de Mouros. Dissolução dos Chinchilas. Participa em gravações com Denis Cintra, Tonicha, José Cid, Thilo Krassam e Paulo de Carvalho. Foi autor e intérprete do disco da cantora Elisa e no do Maestro Filipe de Brito.
1971/1973 – Efectua uma digressão mundial com os Heavy Band e com o Grupo de Teatro de Ruth Escobar integrando a peça Missa Leiga. Ao longo da digressão gravou três discos.
1974 – Com a chegada do 25 de Abril, continua a tocar nos Heavy Band e participa em vários espectáculos em Portugal.
1975 – Efectua uma digressão em Portugal com o então saxofonista Rãokyao.
1976 – Dá aulas em Filmhuis House, em Amsterdão, um convite que surge na sequência da sua experiência como professor ao longo dos últimos seis anos.
1977 – Ingressa no grupo Psico onde participa na gravação de um disco.
1978/1982 – Forma o grupo Roxigénio no qual grava três LPs e dois singles.
1982/1992 – Desloca-se ao Brasil, onde integra vários grupos, participa em várias gravações e digressões, mantendo uma vida cheia de compromissos, entre eles como professor.
1993/1994 – Regressa a Portugal reformulando o grupo Roxigénio e é docente da Escola de Jazz do Porto, realizando vários Workshops e Seminários.
1995 – Entrada para os mediáticos grupos Enapá 2000 e Irmãos Catita, onde é baptizado com o nome de Phil Mendrix.
1996 – Forma um Quinteto de originais com o saxofonista Mário Gramaço e ingressa no grupo mais antigo de Portugal ainda activo, Os Charruas.
2005 – Grava o seu primeiro disco de instrumentais a solo.
2006 – Forma a Phil Mendrix Band.
Foi ainda roadie de músicos como Charlie Mariano, Phillipe Catherine, Paco de Lucia, Joachim Kunn entre outros.
Afinador de pianos e detentor de um bar de música ao vivo no Brasil.
ROXIGÉNIO
Os Roxigénio iniciam as suas actividades em 1980, tendo ao comando António Garcez (vindo dos portuenses Arte & Ofício).
Com 33 anos, Garcez era uma figura da Rock português que não passava despercebida, devido às suas "performances" em palco e a algumas declarações polémicas que produzia em palco ou em entrevistas a órgãos de comunicação social.

Em 1981, os Roxigénio lançam o single "Song at Middle Voice", que atinge o primeiro lugar no top do "Rock em Stock". No lado 2 deste single encontra-se o tema "My Vocation". Neste disco o som Heavy é mais notório e Garcez melhora o seu sotaque inglês.
O ex-Mini Pop Abílio Queiroz entra para a bateria e Garcez dá uma entrevista ao "Se7e" onde declara que os Roxigénio estão 20 anos à frente de Rui Veloso.
Em 1982 a banda lança o seu segundo disco de longa duração "Roxigénio 2" que inclui o "hit" "Stiff Nicked Obstinated".
Muito solicitados para espectáculos, os Roxigénio visitam o Sabugal para darem um concerto no dia 13 de Novembro de 1982, onde todas as capacidades do grupo puderam ser vistas e ouvidas. O concerto não desiludiu quem esteve atento. Garcez continuava a ser um verdadeiro "animal de palco" e Filipe Mendes um guitarrista multifacetado.
Em 1983 sai o terceiro disco "Rock'n'Roll Men" que nada acrescenta de relevante em relação ao que se conhecia. Da actual formação fazem parte dois ex-Go Graal Blues Band (Hipo Birdie e Fernando Delaere), para além de Frederic, nas guitarras, fazendo acompanhamento a Filipe Mendes.
Este disco revela-se um fracasso e o grupo tenta a sua aproximação ao público cantando em português.(1)
Sem chegar a gravar, nesta nova fase, com uma formação que incluía saxofone, apresentam-se num programa de música da RTP2.
Por falta de interesse do público o grupo dissolve-se e Garcez ainda se juntará aos Stick (banda efémera) (2) e gravará em português com os Trabalhadores do Comércio, onde encontra os seus antigos companheiros dos Arte & Ofício.
Filipe Mendes parte para os Estados Unidos e regressará, já nos anos 90 como Phil Mendrix para participar em espectáculos com os Irmãos Catita.
Nos meados de 1980, Garcez apresentava os Roxigénio, uma banda de rock "pesado" em que pontificava o guitarrista Filipe Mendes, também conhecido como "Mendrix", por distorcer a guitarra como Jimi Hendrix. O álbum da banda saiu no fim desse ano, muito bem aceite por nomes da rádio como Luís Filipe Barros, Rui Morrison e Rui Neves.(...)
Uma noite, em pleno Festival Só Rock, em Coimbra, Garcez lembra-se de ter "aviado umas canecas" em companhia de Luís Filipe Barros e de entrar em palco a "100 por cento". Num momento "high" do show resolveu atirar-se de cima das colunas de som e caiu mal. O pior ainda estava para vir. O público, em pleno boom do rock português, não gostou de o ouvir cantar em inglês e gritou: "Vai cantar para a América!" António resolveu responder à letra: "Ai é? uuuuuuuhhh" Despiu as calças, tirou tudo para fora e gritou: "A América está aqui!" No estádio encontrava-se o presidente da câmara. Vários fotógrafos eternizaram a cena. "Até me fotografaram o rabo." Foi investigado pela Polícia Judiciária: "Tudo a rir e a dizer, 'ouve lá, a gente diz que só viram as cuecas...'" A exibição custar-lhe-ia o casamento.
Os Roxigénio terminaram em 1983, depois de passagens agitadas por Aveiro e por Vilar de Mouros, em 1982, no ano em que lá foram os U2. Em Aveiro, numa festa de finalistas, Garcez foi presenteado com vários copos de cerveja. "Avisei que podia ser electrocutado mas havia um gajo à frente do palco rodeado de miúdas e sempre a provocar. Como estávamos todos a tripar em ácido, de repente saí em voo e aterrei em cima dele e das miúdas. Só me lembro dele a chorar debaixo de mim e a dizer que só estava a brincar comigo. Levantei-me, o pessoal pegou em mim, colocou-me de novo no palco e o show continuou." Mais tarde, um dos seguranças resolveu bater em alguém que tinha subido para o palco. "Foi o fim do mundo. O palco foi invadido, o segurança levou uma tareia e por fim apedrejaram-nos o camião da aparelhagem. Tivemos de ser escoltados pela policía." Em Vilar de Mouros, os Roxigénio pouco conseguiram tocar. "O pessoal que estava no festival tinha dificuldade em conseguir tabaco, comprei uns maços e resolvi distribuir, atirar para a plateia." Ao fim de música e meia, a assistência invadiu o palco. Garcez "bazou".
A crise económica dos anos 80 atingiu o mundo do rock português. António e Sérgio Castro ainda fundaram os Stick, em 1984, gravando um LP em português. "Sempre vivera para cantar, daquela vez cantei para viver", recorda. Desiludido, em Fevereiro de 1986 meteu-se num avião para Nova Iorque. (...) Até que, há dois anos, um amigo português enviou-lhe uma cópia de uma PÚBLICA com um artigo a recordar o boom do rock português dos anos 80. Perguntava-se: "O que é feito de António Garcez?" O texto, confessa agora o cantor, tocou-o emocionalmente. "Eu li aquilo e disse: 'Uau, não fui esquecido, afinal Portugal não é só o Tó Zé Brito e os azeiteiros das editoras'". O mesmo amigo arranjou-lhe uma editora, a Numérica. Garcez veio gravar a Portugal temas da sua autoria, alguns na gaveta há muito, caso de "Como um herói", a balada do cd "Rio Abaixo". Tocou no Porto, em Cascais e em Lisboa. Na Fnac, no Norte Shopping, ainda bateu com o micro no tecto, como nos velhos tempos. "Que se lixe o estúdio, man, eu quero é tocar novamente ao vivo!"
(1) Em 1982 foi lançado o single "Onde é que está o Capital?" de António Garcez / Filipe Mendes e Transatlântico.
(2) "Como Um Herói" e "Olhos Nos Olhos" foram alguns dos êxitos dos Stick, grupo de Sérgio Castro e António Garcez.
Roxigénio (LP, GAF, 1980)
António Garcez foi viver para os Estados Unidos onde se formou em engenharia. Em 2001 lançou, pela Numérica, o disco "Rio Abaixo".
José Aguiar é baixista dos Tarantula.
Filipe Mendes é um dos melhores guitarristas portugueses. Esteve no Brasil tendo regressado em 1994. Tocou com os Telectu e com Rui Azul. Nessa altura reformulou os Roxigénio com o filho do baixista e com um dos antigos bateristas. Mais tarde formou a Phil Mendrix Band. Actualmente está nos Irmãos Catita.
O baterista José Eduardo (ou José Al´Vesh), que substituiu Queirós, tem um grupo de jazz chamado Al'Vesh Rhythm Machine.
BLOOD SAFARI

E da música reza a história... dos filhos decapitados de duas das mais influentes bandas do final dos 90´s e 2000´s (PARKINSONS e PENTHOUSE) nasce o embrião maligno dos BLOOD SAFARI. BLOOD SAFARI é Rock´n´Roll escuro, deteriorado e fora de prazo, Rock´n´Roll estimulado por gritos de paixão e boa música, bom Rockabilly, Country, 60´s Garage e outras estranhas influências que atormentam os nossos pequenos cérebros. BLOOD SAFARI é Rock para ouvir depois de um bom mergulho no pântano, quando a tua namorada te trai com o carteiro ou quando a tua mota não funciona devido à falta de óleo. Em BLOOD SAFARI a ironia e o uso constante de metáforas é vital para ampliar a visão que temos do mundo negro que nos rodeia, usamos monstros para falar dos presidentes deste mundo, usamos zombies para denunciar o estado de inaptidão desta nova geração, usamos palavras como fome para aumentar o sentimento de desespero por melhores dias; para rematar... music about love and hate, hate and love! Agora falando de coisas sérias, porque música é um assunto sério: BLOOD SAFARI são um projecto em que a musica é o mais importante, é o nosso amor e adição, estamos desesperados por a repartir com todos vós. Os BLOOD SAFARI nasceram no princípio do ano 2005 e toda a escalada da banda foi preparada com especial atenção, razão pela qual só começámos a tocar a partir de Maio´05. Tivemos tempo para enterrar os velhos amigos PARKINSONS e para preparar a sopa com mais temperos. Os sobreviventes dos PARKINSONS neste projecto são os velhos amigos VICTOR TORPEDO(Guitarra) e o warrior PEDRO XAU (Baixo/ Guitarra); dos fabulosos PENTHOUSE recrutámos o magnífico criador de melodias e o maior entertainer do show biz do momento e da última década: a jóia da coroa Mr CHARLIE FINK; o último e muito especial recruta é um velho amigo de guerra e o rei dos "jungle drums" GLENN CHAPMAN, ex-membro dos erráticos POLICE AND THIEVES e dos sexy BLACK TIME. A nossa intenção é criar uma nova seita de malfeitores, dar dor de cabeça a mentes virgens e solidificar a “zombificação” de todo o universo. BAD MUSIC FOR BAD PEOPLE! Bandas como os CRAMPS, GUN CLUB, 50´s Rockabilly e estranha Country Music, são talvez as referências musicais que mais rapidamente chegam ao cérebro de quem ouve BLOOD SAFARI pela primeira vez, mas os BLOOD SAFARI chegam mais longe. Primeiro porque a elasticidade vocal de CHARLIE FINK estabelece uma amplitude gigantesca à banda sendo possível tocar quase todos os estilos de Rock´N´Roll deturpado; segundo os problemas técnicos e funcionais de PEDRO XAU (que vagueia num mundo de paranóias entre o baixo e a guitarra) estabelece as ordens para que os BLOOD SAFARI, sejam uma banda estranha,.....muito estranha! Os BLOOD SAFARI, amam todos e são contra todos, com BLOOD SAFARI não há competição (pois não queremos competição), somos ambiciosos e felizes por vivermos no nosso universo privado, onde as artrites acariciam os músculos destes jovens maduros contentes por serem parte da acção. Bem-Vindos ao mundo dos BLOOD SAFARI, bem-vindos ao mundo do Rock´N´Roll!
Os Blood Safari estrearam-se nas lides discográficas em 2006 com um EP/Vinil homónimo com 3 temas editado pela Rastilho. "Death Rodeo" (2007) é assim o primeiro longa duração da banda de Vitor Torpedo e Pedro Xau (ambos ex-Parkinsons, Tedio Boys). O quarteto - residente em Londres - fica completo com Mr Stix (também baterista dos Black Time) e o sr. Charlie Fink (ex-Penthouse), um autêntico frontman, capaz das maiores acrobacias em cima de um palco! 10 temas produzidos pelo conceituado Theo Miller (Placebo, James, Happy Mondays, Blur) de imaginário Horror-Punk, com Glam e Bluesy-Garage Rock em 10 temas na linha The Cramps e The Gories. São slides de Cramps e o ar histriónico de Lux Interior, são distorção Punk em filmes série B, com um zombie de Gene Vincent como personagem principal, são voodoo para gente que nunca foi ao Haiti mas que sabe com quantos Gun Club se conjura uma assombração. São o espírito do Rock´n´Roll (novamente) perpetuado e isso é aqui tudo o que interessa. They Move!
UNDERTONE

undertone.mail@gmail.com
Manz (baixo)
Paulinho (bateria)
Dany (voz/guitarra)
Jonas (guitarra/2ªvoz)
UNDERTONE INDIE ROCK
MAIO 2006 - os UNDERTONE iniciam o actual trabalho depois de DANY(compositor, letrista, voz e guitarra) e Gilinho (ex-baixista) terem conhecido o PAULINHO(actual baterista)numa jam session no Culto club (cacilhas) dias depois da saída de Ricardo(baterista da anterior banda “PARTNERSHIP” que deu origem aos UNDERTONE)
JULHO 2006 - MANZ(actual baixista)entra na banda substituindo o GILINHO. Iniciou aqui a caminhada dos UNDERTONE ainda como um trio.
SETEMBRO 2006 - os UNDERTONE estreiam-se ao vivo no palco onde os viu nascer(o do CULTO club). O feedback das 170 pessoas que assistiram a estreia foi positivo. Seguiram-se 2 concertos no Muralhas ROCK(cascais)e no Ginásio Clube de Corroios. Posteriormente devido à necessidade de mais um guitarrista/vocalista convidou-se o JONAS (vocalista e guitarrista dos SELF MADE MEN) para completar a equipa que viria a entrar em estúdio (ROCKSTUDIO- Feijó) a 18 de NOVEMBRO 2006 para gravar o EP Breaking News, que contou com a produção de PEDRO MADEIRA/UNDERTONE, edição e misturas de PEDRO MADEIRA com participação especial de DONNY BETTENCOURT e masterização de TÓ PINHEIRO DA SILVA( 13 janeiro 2007). Realizaram-se 3 concertos(já com os 4 elementos) durante o decorrer das gravações e misturas (IN LIVE CAFÉ - Moita; Festa de natal da CRINABEL-lisboa;CULTO CLUB-cacilhas-com a participação especial de PHIL MENDRIX na musica -free to be who i want to be .
FEVEREIRO 2007-apos um período de ensaios os UNDERTONE apresentaram o seu novo conceito de espectáculo no TAMBOR Q FALA(Casal do Marco).
Este ano os UNDERTONE pretendem divulgar o projecto através de concursos, de rádios, televisão, internet, etc.
segunda-feira, 4 de junho de 2007
Entrevista com o Davide Lobão dos Chemical Wire

domingo, 3 de junho de 2007
Coldfinger - «Supafacial»
São uns Coldfinger renovados que se apresentam no álbum Supafacial . As mudanças no som da banda portuguesa podem ser apreciadas em «Supafacial», o tema-título e primeiro single do novo disco de Margarida Pinto e Miguel Cardona.
Dead Combo - Guitars From Nothing

Esta vai ser a grande surpresa, vai sair em vinil, este novo trabalho de Dead Combo, intitulado "Guitars From Nothing" o sucessor de "Quando a Alma Não é Pequena" promete não desapontar. Tem 13 temas que vão estar a tocar como melodia no nosso vinil.Para mais informação pode visitar o seu myspace - http://www.myspace.com/deadcombo Se quiser ouvir as músicas deste seu novo trabalho pode ir ao seu site oficial - http://www.deadcombo.net/